sexta-feira, dezembro 24, 2010

'Não há golpe', diz conselheiro tricolor sobre possível reeleição de Juvenal


Marcada para abril de 2011, a próxima eleição para presidente do São Paulo promete muita polêmica. Tudo porque há um movimento no Morumbi a favor de mais uma reeleição do atual presidente, Juvenal Juvêncio. Pelo estatuto, ele só pode ter dois mandatos seguidos. Porém, o estatuto permite uma manobra.
Explica-se. Em 2008, quando Juvenal foi reeleito após seu primeiro mandato, o conselheiro Carlos Miguel Aidar, ex-presidente do Tricolor, liderou a mudança no estatuto do tempo de comando dos mandatários, passando de dois para três anos. Assim, a nova regra permite uma interpretação em favor de Juvêncio.
- É possível uma reeleição do Juvenal, sim. É uma questão de interpretação. Sei bem do que estou falando. Quando ele foi eleito pela primeira vez, por dois anos, ainda não tinha o novo documento. Depois, quando foi reeleito em 2008, o novo mandato era por três. Se levarmos ao pé da letra, ainda é possível uma reeleição por três anos. Tecnicamente e juridicamente não há problema se o Juvenal resolver se candidatar e os conselheiros elegerem – falou Carlos Miguel Aidar à Rádio Globo.
Os opositores de Juvenal Juvêncio, no entanto, têm outra interpretação. Acham que essa manobra é uma espécie de “golpe” e que independentemente de o tempo de mandato, o estatuto prevê apenas uma reeleição. Publicamente, Juvenal Juvêncio ainda não confirmou que pretende se candidatar.
- Não há golpe. Não existe isso. É o estatuto. Há quem não vai concordar, como os opositores. O São Paulo é muito aberto, muito transparente. E nada melhor do que o voto para decidir isso. Os conselheiros é que vão decidir – completou Aidar.
A outra opção da situação são-paulina para a vaga de presidente é Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, atual vice de futebol.

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