A diretoria do Palmeiras não se surpreendeu com o conteúdo da entrevista coletiva desta quinta, no Rio de Janeiro. A estratégia, agora, é reforçar a proposta feita ao Milan (ITA) pela liberação de Ronaldinho Gaúcho. Luiz Gonzaga Belluzzo iniciou conversas com Adriano Galliani, vice do clube italiano, há cerca de um mês.
O Alviverde se propôs a pagar cerca de um milhão de euros (R$ 2,1 milhões). Felipão, elogiado por Gaúcho na entrevista, também pretende voltar a conversar com o atleta para tê-lo no clube.
Belluzzo considerava a acerto com o Milan como encaminhado, tanto que liberou o representante Roberto Tadeu, a diretoria e o departamento de marketing a negociar o contrato com Roberto Assis. Mas diante do impasse, o clube estuda a possibilidade de subir o valor, algo complicado para a realidade financeira no Palestra Itália. No início da negociação, o Palmeiras esperava, por informações passadas por Assis, que o Milan liberasse em custos.
– A gente continua com a melhor proposta para o jogador, nos disse o Assis. Temos de entender direito o que o Milan quer – afirmou Tadeu, que conversou com Assis no início da madrugada desta quinta e voltou a ligar para o empresário depois da coletiva.
A diretoria do Palmeiras se irritou com o irmão de Ronaldinho nesta semana, diante das promessas de Assis (não cumpridas) de viajar para São Paulo para uma suposta reunião definitiva.
Todas as exigências do empresário para fechar, com salários de até R$ 1,3 milhão, foram atendidas.
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