domingo, fevereiro 20, 2011

Sem Gre-Nal: Inter B é eliminado no primeiro turno do Gauchão

Restou o returno do Gauchão ao Inter. O time B do Colorado voltou a mostrar fragilidade e foi eliminado nas quartas de final da primeira metade do estadual. A queda aconteceu neste sábado, com derrota nos pênaltis para o Cruzeiro-Poa, por 5 a 4, após empate por 1 a 1 no tempo normal. Com isso, está eliminada a possibilidade de um Gre-Nal no domingo da próxima semana.

O Inter foi muito mal. Dominou o jogo no primeiro tempo, mas com futebol pobre. Na etapa final, foi amplamente controlado pelo adversário. Ricardo Goulart colocou o Colorado na frente, mas Diego Torres teve tempo de empatar.

Com a classificação histórica, o Cruzeiro, no ano de seu retorno à elite gaúcha, aguarda o vencedor de Grêmio x Ypiranga para saber o adversário na semifinal. A definição sai neste domingo, em partida no Olímpico.

Pouco futebol, algumas chances, nenhum gol

O torcedor saiu de casa, encarou o calor, comprou ingresso, se acomodou na arquibancada. E, muito provavelmente, se arrependeu. Foi mais sem graça do que sorvete de chuchu o primeiro tempo no Beira-Rio. O Inter apresentou pouco futebol, criou algumas chances e não marcou um golzinho sequer.

E só o Inter ameaçou de verdade. O Cruzeiro-Poa, apesar de o adversário pouco fazer, não conseguiu ir ao ataque com força. As chances de gol ficaram resumidas ao time vermelho. Ricardo Goulart foi o jogador mais ativo do Colorado. Em chute de fora da área e depois em conclusão perto do gol, ele não conseguiu marcar. Mas a melhor oportunidade foi de Marquinhos.

O camisa 10 recebeu livre pela esquerda. Diante do goleiro, teve que desviar. Acabou errando a mira e mandando para fora também do gol. Outros dois cabeceios, um de Ricardo Goulart e outro de Guto, foram as últimas possibilidades de gol do time da casa.

A torcida chegou a reclamar. Quando Marquinhos dominou uma bola e levou uma gestação inteira para se livrar dela, a galera vaiou. O time de Enderson Moreira teve um problema habitualmente apresentado pela equipe de Celso Roth, que esteve no Beira-Rio para assistir à partida: muito domínio, trocas constantes de passes e pouca agressividade na frente.

Um gol para cada lado

Um time pressiona, mete bafo, acerta o travessão. O outro fica retraído, não tem um pingo de criatividade, é pouco vibrante. E é o segundo quem faz o gol primeiro. Teria sido uma injustiça o Cruzeiro ser derrotado pelo Inter na etapa final. O Colorado, sem merecer, quase alcançou classificação no tempo normal, com gol de Ricardo Goulart. Mas os visitantes buscaram o empate.

O gol do Inter nasceu aos oito minutos. Elton fez longo lançamento para o campo de ataque e encontrou o meio-campista livre. Goulart matou no peito, avançou com a bola e desviou do goleiro estrelado. Parecia um gol de tranquilidade. Não era.

Porque, na prática, o que aconteceu depois foi um sufoco do Cruzeiro. Foi um milagre a bola não ter entrado em desvio de Adriano, após cobrança de escanteio. Agenor salvou em cima da linha. Eram 12 minutos. Pouco antes, Diego Torres, em chute de fora da área, já tinha visto a bola passar quase colada à trave.

Teve mais. Rafael avançou pela esquerda, mirou Agenor nos olhos e mandou uma patada. A bola explodiu no travessão. No rebote, Diego Torres mandou para fora. Léo, de cabeça, quase marcaria minutos depois. O gol estava preparado.

E saiu aos 37 minutos. Depois de tanto tentar, Diego Torres conseguiu. O chute forte, de fora da área, foi desviado por Agenor e morreu na rede lateral. Estava encaminhada a disputa de pênaltis.

Marquinhos e Agenor perdem pênaltis

Houve empate por 4 a 4 na primeira série de cinco pênaltis. Guto, Juliano, Marinho e Thiago Humberto fizeram para o Inter. Alberto, Leo Maringá, Zadda e Juninho Botelho marcaram para o Cruzeiro. Marquinhos, ao bater o quinto para o Colorado, chutou muito mal. O goleiro Fábio pegou. Aí foi a vez de Rafael partir para o chute que poderia dar a classificação aos estrelados. E ele também errou.

Na série de um pênalti para cada time, o goleiro Agenor foi cobrar para o Inter. E parou nas mãos de Fábio. O curioso é que o próprio goleiro do Cruzeiro foi o responsável pela última cobrança: perfeita, no canto de Agenor. Era o fim do primeiro turno para o Inter.

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