terça-feira, março 22, 2011

Ganso diz querer Europa e 'sim' ao Santos é adiado

Ganso, desembarque, 17 de maio (Klaus Richmond)


O "sim" de Ganso para o novo contrato oferecido pelo Santos novamente foi adiado. Em encontro de aproximadamente três horas nesta terça-feira, que iniciou por volta de 11h30, o meia deixou clara a sua posição de querer jogar no futebol europeu e ainda não sacramentou a renovação com o clube.


– O Paulo Henrique falou pouco, mas relembrando a conversa que tivemos há alguns dias, manisfestou de que é o sonho jogar lá fora, o que é perfeitamente compreensível – disse o presidente Luis Álvaro Ribeiro.

A ideia de Ganso, seus familiares e representantes é baixar a multa de 50 milhões de euros (R$ 118 milhões) em 50%, considerando 35 milhões de euros (R$ 82 milhões) o valor mais aceitável.

Com a presença do jogador na reunião desta terça, o meia deixou claro que o seu objetivo em um futuro próximo é ir para o futebol europeu. Atualmente, Ganso ganha R$ 130 mil mensais no clube e com a proposta passaria a receber mais do que o triplo, com as bases parecidas com a de Neymar, principal salário.

O Santos, por sua vez, mantém o discurso de manutenção da multa contratual, mas admite que deve ponderar caso receba uma proposta pelo atleta agora.

– A multa é apenas um inibidor do rompimento unilateral do contrato. O Santos gostaria que ele cumprisse até 2015, então a hipótese (de baixá-la) nunca existiu. O que estamos dispostos, se surgir alguma proposta que contente os interesses do Santos, é de estudá-la – afirmou o mandatário.

– Agora a bola está do lado de lá. Ele vai usar o tempo que precisar, mas tem contrato em vigor, joga na quarta-feira – completou.

O representante do Grupo DIS, Thiago Ferro, saiu sem falar com a imprensa, assim como Ganso. Participaram da reunião o irmão e o pai do jogador, seu assessor de imprensa, Diogo Kotscho, o presidente Luis Álvaro Ribeiro e o diretor de futebol Pedro Luiz Conceição.

Caso não aceite, Ganso ainda tem contrato com o Santos até fevereiro de 2015. Sua multa nacional, principal preocupação dos dirigentes após uma possível ida para o Timão, é de cerca de R$ 59 milhões.

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