O Ministro dos Esportes, Orlando Silva, estipulou um prazo até abril para que o estádio do Corinthians, que representará o estado de São Paulo durante a Copa de 2014, saia do papel. Segundo o Ministro, é necessário que as obras se iniciem sem atraso, para que o estádio esteja pronto a tempo já para a realização da Copa das Confederações, um ano antes da Copa do Mundo, em 2013.
- Ainda há tempo, mas é preciso que ande em um ritmo bem acelerado para que não haja embaraço - afirmou o Ministro, durante evento no Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), no Rio de Janeiro, nesta segunda-feira.
Ainda sobre o estádio corintiano, Orlando Silva declarou estar confiante com o plano financeiro elaborado pela prefeitura e pelo governo de São Paulo, que pretendem abater verbas de impostos futuros por meio de isenções fiscais para envolvidos em inivestimentos na região de Itaquera, onde será localizado o estádio. Segundo o Comitê Paulista da Copa do Mundo de 2014, essa é a única forma de aumentar a capacidade do Fielzão de 40 mil para 65 mil espectadores - exigência mínima da Fifa para a realização da abertura.
Para o aumento na capacidade do estádio, será preciso um investimento que deve ultrapassar os R$ 200 milhões de reais previstos. No total, o estádio tem previsão de custo de R$ 600 milhões. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, a Caixa Econômica Federal foi solicitada para intermediar o financiamento para a realização das obras de construção do estádio. A medida do clube tem como objetivo dar as garantias financeiras para conseguir o empréstimo junto ao BNDES, mas eleva o custo das obras.
A solicitação à Caixa Econômica Federal teria ocorrido por conta do fracasso do fundo criado para gerir o dinheiro das obras em apresentar as garantias para o financiamento com o BNDES. A medida, porém, faria o custo da construção ultrapassar os R$ 600 milhões previstos anteriormente.
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