terça-feira, novembro 30, 2010

Cuca aposta na 'honra' e no 'brio' dos já rebaixados Guarani e Goiás

O Cruzeiro chegou a Belo Horizonte nesta segunda-feira com a sensação de dever de casa cumprido. Ao vencer o Flamengo por 2 a 1 nesse domingo, em Volta Redonda, a equipe manteve vivas as chances de conquistar o título do Brasileirão.

Porém, para comemorar mais uma estrela na camisa azul, o time precisa vencer o Palmeiras e torcer por tropeços de Fluminense e Corinthians, líder e vice-líder, respectivamente.

O Tricolor jogará contra o já rebaixado Guarani. Já o alvinegro paulista pega o Goiás, que também disputará a série B em 2011. Apesar de essas equipes já não poderem reverter suas situações no campeonato, Cuca acredita na 'honradez' e na grandeza desses clubes.

- Vamos trabalhar bem, procurar vencer domingo. (Nós vamos) passar lá para o Goiás e Guarani a esperança que a gente tem depositada no profissionalismo deles, a confiança nos jogadores que estão lá. De repente, Goiás e Guarani, que são times grandes, na minha opinião, podem salvar a honra e o brilho de um campeonato inteiro, fazendo coisas que os maiores não fizeram. Eu tenho certeza de que o pessoal vai lutar, vai jogar como se fosse uma decisão, pois são profissionais, têm brio. Mesmo em uma situação ruim hoje, eles podem amanhar estar em outro mercado.

Cuca também mostrou que ainda não engoliu o pênalti marcado contra o Cruzeiro na partida contra o Corinthians, há duas rodadas. Na ocasião, a partida estava empatada em 0 a 0 quando, nos minutos finais, o árbitro Sandro Meira Ricci marcou penalidade de Gil sobre Ronaldo - que converteu.

Perguntado sobre o Campeonato Brasileiro de 2011, o treinador espera 'mudanças'. Para ele, seriam necessárias 'várias coisas' para aperfeiçoar a competição.

- O ideal, para começar, é fazer um calendário igual ao europeu. Aí acaba com essa bagunça de jogadores saindo, com férias no meio e no final do ano. Tem que ter reunião, no começo do campeonato, com todos os técnicos, com todos os jogadores e diretores. Ali (se firmaria) um compromisso ético, de não cavar pênalti, jogar até o final com a mesma disposição, independentemente de estar na situação de título ou não, de rebaixamento ou não, respeitando o adversário.

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