O Inter do Mundial tem Renan. Formado no clube, o goleiro é o escolhido de Roth, apesar das falhas que teve desde seu retorno ao Beira-Rio. Terá a chance de ser bicampeão do mundo, desta vez como titular. Em 2006, foi reserva de Clemer.
O Inter do Mundial tem Nei, lateral discreto, mas competente: forte na marcação e ágil no apoio. O carequinha terá a responsabilidade de repetir Ceará e parar os astros do Inter de Milão, como aconteceu com Ronaldinho, astro máximo do Barcelona em 2006.
O Inter do Mundial tem Bolívar, chamado de general, dono da braçadeira de capitão. Bicampeão da Libertadores, o jogador que trocou a mediocridade na lateral direita pelo destaque como zagueiro já sonha com o gesto de erguer e taça do Mundial.
O Inter do Mundial tem Índio, um ícone do clube, dono de dez títulos no Beira-Rio. O ex-cortador de cana, ao se aproximar do fim da carreira, tenta ficar ainda mais eternizado na história do clube.
O Inter do Mundial tem Kleber, lateral de cruzamento precioso, jogador que já experimentou, com o Corinthians, o gosto de ser campeão do mundo. É um daqueles jogadores para o qual os colegas olham e respiram aliviados: dali sai qualidade.
O Inter do Mundial tem Wilson Matias, volante grandalhão, um tanto lento, que ainda não conquistou a torcida, mas que é o grande responsável por iniciar o meio-campo vermelho. Roth confia nele.
O Inter do Mundial tem Pablo Horacio Guiñazu, sujeito completamente maluco, figura que jamais se entrega em campo, símbolo máximo de raça do Colorado. Com marcação incessante e passagem para o ataque, ele é peça central na engrenagem vermelha.
O Inter do Mundial tem Paulo César Tinga, a personificação do colorado, torcedor vermelho desde criança, apesar de criado no Grêmio. Ídolo da torcida, o autor do gol do título da Libertadores de 2006 preocupa pela reincidência dos problemas musculares.
O Inter do Mundial tem D’Alessandro e seu drible La Boba. O meia argentino, adorador de grandes jogos, é a maior fonte técnica do time colorado. Ser campeão mundial pode torná-lo um dos maiores jogadores da história do clube.
O Inter do Mundial tem Rafael Sobis, um ícone da história moderna do Inter, dono de três gols em finais de Libertadores. É nele que está a esperança de um time agressivo, contundente, capaz de bombardear o adversário.
E o Inter do Mundial tem Alecsandro, dono de 51 gols pelo Inter, mas ainda incompreendido. O centroavante demonstra no olhar que está mergulhado no Mundial. Ele tem certeza de que viverá o melhor momento de sua carreira em Abu Dhabi.
Renan, Nei, Bolívar, Índio e Kleber; Wilson Matias, Guiñazu, Tinga e D’Alessandro; Rafael Sobis e Alecsandro. Está confirmado, desde esta sexta-feira, 26 de novembro, o time titular do Inter para o Mundial de Clubes. Os 11 eleitos começarão a partida de domingo, contra o Vitória, no Beira-Rio, já como ensaio para o Mundial.
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